31 de janeiro de 2011

Concertos no Jardim

Com um repertório genuinamente brasileiro, o segundo recital da série Concertos no Jardim leva na próxima quarta-feira, dia 02/02, o maestro e compositor Egberto Gismonti e a Orquestra de Sopros da ProArte ao Espaço Tom
Jobim.

O frevo, o maracatu e o lundú serão alguns dos gêneros apresentados em arranjos inovadores dos renomados Carlos Malta, Zeca Assunção e Matias Corrêa.

A série, com patrocínio da Light, ocupará o teatro do Espaço Tom Jobim até o fim do mês de fevereiro. Os concertos semanais serão sempre às 20h30min, com entrada franca. A nova opção de lazer musical dará ao público a chance de conhecer e apreciar uma rara diversidade sonora, bem como ter o privilégio de assistir a performance de artistas que pouco se apresentam no Rio de Janeiro.

Há menos de um ano, a orquestra carioca, formada por jovens de 17 a 25 anos, passou a se apresentar com Gismonti em concertos e festivais por várias regiões do país. A troca de experiências musicais tem sido muito fértil. "Eles estão felizes e eu também. É uma diversão e daqui a um tempo alguma coisa que ainda não sei o que é sairá deste encontro", garante o maestro.


SERVIÇO:

CONCERTOS NO JARDIM
DATA: 02/02 às 20:30h
LOCAL: Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Rua Jardim
Botânico, 1008) Tel.: 2274-7012.
Classificação: livre
ENTRADA FRANCA
As senhas serão distribuídas na bilheteria do Espaço Tom Jobim a partir das
19h30m

PERFIL DOS ARTISTAS DO CONCERTO DE 02/02

Egberto Gismonti

Compositor, instrumentista e arranjador, nascido em Carmo, no norte fluminense, Egberto Gismonti é um dos mais renomados compositores brasileiros de música instrumental. Neto e sobrinho de mestres de banda, estudou piano na capital com Jacques Klein e Aurélio Silveira e aperfeiçoou-se na França.

Ao longo da carreira, gravou 60 discos no Brasil e no exterior. Os mais celebrados são Corações Futuristas (1976), Dança das Cabeças (1977), Nó Caipira (1978), Mágico (1980) e Feixe de Luz (1988). Compõe para cinema, balé, televisão e teatro. Além de piano, combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas nos arranjos.

Orquestra de Sopros da Pro Arte

Em 1987, o grupo conhecido como Os Flautistas da Pro Arte reunia crianças para aprender de forma lúdica a tocar, cantar, dançar e fazer acrobacias. Como as crianças cresceram, foi criada a Orquestra de Sopros da Pro Arte, que estreou em 2004, na Sala Cecília Meirelles, sob a batuta de Tina Pereira. Hoje, os jovens músicos dedicam-se à pesquisa, aprendizado, prática e difusão da Música Popular Brasileira. São 39 adolescentes e jovens, oriundos de bairros de classe média da cidade do Rio de Janeiro e de comunidades menos favorecidas. Tocam flauta doce, transversa, clarinete, saxofone e trombone. Em 2008, a orquestra lançou um CD, com músicas de Moacir Santos, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Baden Powell e Hermeto Pascoal.

10 de janeiro de 2011

As melhores do CAL

Como o prometido no programa "Cantos da Alma Latina", aí está a seleção das músicas mais comentadas pelos ouvintes no decorrer do ano de 2010. Artistas como Pablo Milanés, Diana Pequeno, Mercedes Sosa, Rita Ribeiro, Juan Carlos Baglieto, Maria Bethânia, Jorge Drexler, Adriana Calcanhoto, Anna Belen, Nilson Chaves, entre outros.

O CAL vai ao ar todos os domingos as 19:00 pela rádio Roquette Pinto FM (94.1).

Para realizar o download, clique no link a seguir:
[Melhores do CAL]

A posse da cultura

Ana de Hollanda, a nova ministra da cultura, tomou posse do cargo segunda-feira em Brasília. A nova ministra foi recebida com uma festa organizada pelo próprio Ministério da Cultura no auditório do Museu da República. Além das apresentações de alguns artistas, outros sete ministros participaram do evento, entre eles o ministro da educação Fernando Haddad, o chanceler Antonio Patriota e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Em seu discurso de posse, a ministra enfatizou que dará continuidade ao trabalho já desenvolvido pelo antecessor, Juca Ferreira, "minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito" e reiterou que o foco de sua gestão será na criação: "A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais, por uma razão muito simples: não existe arte sem artista."

Em relação ao projeto de revisão da Lei de Direito Autoral, a ministra disse à imprensa que o anteprojeto deve passar por mais uma análise antes de ser enviado ao Congresso. "O ministério vai ter de ter uma atitude madura de como analisar o projeto de lei. Só posso dizer que foi bastante polêmica a recepção. Se tem polêmica, vamos ter de afinar um pouco mais".

Mas o grande enfoque de seu discurso foi na aprovação do vale cultura, subsídio do governo que oferecerá um vale de R$50 aos trabalhadores que poderão utilizá-lo no consumo de bens culturais (cinema, teatro, livros, etc). "Vamos aprovar este ano o Vale Cultura, para que a gente possa incrementar a cesta dos trabalhadores, que não pode ser só básica. Queremos fazer o casamento da ascensão social com a ascensão cultural para acabar com a fome de cultura."

Para ler o discurso de posse na íntegra siga o link.