10 de janeiro de 2011

A posse da cultura

Ana de Hollanda, a nova ministra da cultura, tomou posse do cargo segunda-feira em Brasília. A nova ministra foi recebida com uma festa organizada pelo próprio Ministério da Cultura no auditório do Museu da República. Além das apresentações de alguns artistas, outros sete ministros participaram do evento, entre eles o ministro da educação Fernando Haddad, o chanceler Antonio Patriota e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Em seu discurso de posse, a ministra enfatizou que dará continuidade ao trabalho já desenvolvido pelo antecessor, Juca Ferreira, "minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito" e reiterou que o foco de sua gestão será na criação: "A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais, por uma razão muito simples: não existe arte sem artista."

Em relação ao projeto de revisão da Lei de Direito Autoral, a ministra disse à imprensa que o anteprojeto deve passar por mais uma análise antes de ser enviado ao Congresso. "O ministério vai ter de ter uma atitude madura de como analisar o projeto de lei. Só posso dizer que foi bastante polêmica a recepção. Se tem polêmica, vamos ter de afinar um pouco mais".

Mas o grande enfoque de seu discurso foi na aprovação do vale cultura, subsídio do governo que oferecerá um vale de R$50 aos trabalhadores que poderão utilizá-lo no consumo de bens culturais (cinema, teatro, livros, etc). "Vamos aprovar este ano o Vale Cultura, para que a gente possa incrementar a cesta dos trabalhadores, que não pode ser só básica. Queremos fazer o casamento da ascensão social com a ascensão cultural para acabar com a fome de cultura."

Para ler o discurso de posse na íntegra siga o link.

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