
Se todas as bandas de pop-rock nacional, chatas e sem conteúdo, explorando clichês harmônicos e melódicos em arranjos insossos e sem nenhuma criatividade, fossem como os paulistas da "
Ludov" e os paranaenses da "
Gentileza", o
pop rock tupiniquim certamente ocuparia um lugar de destaque no mítico cénario que envolve as boas bandas internacionais do gênero. As referidas bandas não fazem "água com açucar" e nem vão ao outro extremo, o "
prolixismo cabeça", eles tem a medida e a temperatura certas do som e dos versos de suas boas letras, misturando estilos e ritmos, não se prendendo ao velho "
chacundunga" do rock
brazuca. E tudo isso sem prejudicar

em nada a "cara" - a identidade das bandas - muito pelo contrário. Os caras são músicos à vera, não tem o perfil daqueles que aprendem meia dúzia de acordes com algum primo alucinado e saem por aí gravando discos e virando "
pop stars". Pra quem gosta do gênero, vale a pena dar uma conferida com atenção e despido de "
pré-conceitos".
Por Mario Medella
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